Todo mundo odeia o VIM

28 Set 2019 - Alison Souza

O primeiro contato com o VIM pode ser frustrante. A curva de aprendizado pode ser longa. Contudo vale muito a pena, principalmente se você trabalha com Linux.

Para quem não conhece, VIM é um editor de textos. Um editor simples, poderoso e prático. Sim, ele pode ser muito eficiente depois que o aprendemos.

Utilizar algo novo pode consumir um tempo considerável de adaptação e aprendizado. O que também pode ser afetado pelo tamanho de nossa disposição em aprender algo novo.

A proposta/filosofia é utilizar apenas uma parte do teclado sem a necessidade do uso do mouse, e teclas direcionais. Não remover a mão do teclado para conseguir ser (supostamente) mais eficiente. Quem trabalha com o Mainframe sabe do que estou dizendo.

O VIM possui modos de trabalho: Visual, Inserção, Comandos e o Normal.

Para quem quer aprender, sugiro não ter pressa e ir em pequenas doses. Os comandos vão ficando naturais, mecânicos, sem pensar conseguimos aplicá-los.

Uma pena possuir apenas três fases liberadas, o VIM Adventures é um forma lúdica de praticar.

Seguir um tutorial pode ajudar. Ter um guia de referência a mão também. Há versão para o Windows e IOS também.

Não diferente de outros editores, adicionar plugins pode ser muito útil. Usando o Vundle fica fácil gerenciar as dependências editando o arquivo .vimrc. Neste arquivo também é possível definir mapeamentos de teclas de atalhos e aparência. Vejam o meu arquivo .vimrc.

O que não falta atualmente são boas opções de editores de texto. Use aquele que mais lhe agrada. Contudo, permita-se conhecer o VIM, a experiência pode surpreender. Boa sorte.